Quem sou eu nessa sociedade caótica? Qual o meu papel aqui? No entanto, sou mais que mero resultado do que esta sociedade, o meio social o qual estou inserida, constrói. Lógico que como ser social, eu sofro suas influências, mas sou capaz de questioná-las, repensá-las, aceitando ou negando, mas não me dobrando simplesmente ao que me é imposto.
Como muitos, estou em constante estado de autotransformação, autobusca, autoconhecimento, autodescobrimento. Sinto claramente que não sou a mesma pessoa do que fui há 6 meses atrás. Essa mudança tem sido profunda. É como se eu tivesse renascido nessa mesma vida, conseguindo ressignificar meus ranços, mágoas, medos e inseguranças que tenho carregado durante décadas. É como se eu tivesse carregado cadáveres comigo.
Me lembro que sempre me senti dormente perante a vida, meio morta, mas agora me sinto viva. É uma sensação inédita e revigorante, nova. Eu me sinto viva.
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