Se autoquestionando aqui e acolá

De tempos em tempos, o que faz sentido pra gente em um momento, não faz em outro, ou quando continua fazendo, a gente tem algumas ressalvas.

"Entrego-me ao meu caminho, aceito a minha jornada, confio em meus passos e agradeço por ser um ser de luz e de possibilidades infinitas."

Essa frase acima, eu "peguei do Vinícius Della Líbera, do canal Longevidade.Yoga, um dos meus favoritos, junto com o da Raquel Rache.

Eu me pergunto: eu me entrego ao meu caminho? Ou fico na reclamação por cada tropeço, me condenando porque não fiz assim ou assado e depois fica a psicóloga tentando me convencer do óbvio, que os erros e enganos são naturais e fazem parte de nossa experiência?
Aceito a minha jornada? Ou fico me crucificando pelos mesmos erros que repito over and over again, sempre recapitulando, com um dificuldade enorme de assimilar o processo de aprendizado?
Confio em meus passos ou fico me comparando aos outros? Agradeço mesmo por ser um ser de luz, com possibilidades infinitas ou fico me questionando sem levar em conta quem eu sou e tudo o que passei e já vivi até chegar aqui, invalidando minha jornada anterior?



São pequenos passos, mas válidos, senão o discurso não bate com a prática, e a gente fica perdido no meio do caminho, se comparando, se autossabotando, se autoinvalidando e invalidando as nossas histórias e experiências de vida que nos levaram até o momento presente.
O caminho é a gente que faz com cada passo, sendo firme ou trôpego, pois todos temos nossas histórias, algumas mais vencedoras, mas outras sendo mesmo histórias de sobrevivência, de pessoas que saíram de relacionamentos tóxicos, de depressões, de processos tristes de vida, de todo tipo de abuso, e estão buscando se encontrar. É válido para todo mundo checar sempre se o que acreditamos nós acreditamos de coração e com a razão, ou se as crenças foram impostas por meios externos (políticos, religiosos, familiares, sociais, enfim.). Eu acredito em tal coisa porque é real pra mim ou porquê me impuseram? Isso ou aquilo é bom pra mim mesmo? Caímos em muitas armadilhas e nem nos damos conta, então seguimos vida afora acumulando sofrimentos e derrotas que, mais do que serem pedras no nosso caminho, acabam sendo o caminho em si, em que a gente segue se arrastando, numa vida pífia, num padrão mental doentio que nos leva à fanatismos diversos.

Fora também que nos jogamos pra baixo no "certo ou errado". Errado ou certo pra quem? Se é para o outro, tem que ser pra mim também? Não sei, pois cada um tem sua experiência e aprende do seu modo. Temos que jogar essas crenças limitantes fora, esses padrões que estão pra lá de ultrapassados e checar o que é autêntico para a nossa alma, para nosso sentir. Como disse em posts anteriores, estamos aqui para reavaliar crenças e valores, renovar ideias e sentimentos, ver e perceber a vida por outros ângulos, saindo do que é pré-estabelecido. Que cada um possa ser feliz do seu jeito, pois gente feliz não enche o saco dos outros.

Comentários

Pathy Guarnieri disse…
Olha só quem voltou! xD
Adorei seu post, Antonia. E concordo com cada palavra!

Beijo!
Cores do Vício
Fernanda disse…
Olá Antônia, tudo bom?
Gostei da frase e o texto desenvolvido, me fez refletir um pouco sobre os meus questionamentos dos últimos anos. :)

Um beijo,

www.purestyle.com.br
Anônimo disse…
Eu vivia me colocando para baixo por vários motivos, na verdade, eu via motivo em tudo para me questionar e fim, achar que estava errada. Mas eu cansei, sabe? Agente fica se perguntando mas e se eu não fizer isso por mim, quem vai fazer? Cansei de desistir das coisas por achar que não conseguiria. Agora, se eu conseguir que ótimo, alcancei meu objetivo, se não, dane-se, eu continuo tentando mesmo, porque é o que eu quero e eu vou fazer! kkkk

Amei seu blog viu, só precisa de um layout novo. Se você quiser eu faço encomendas de layout. Querendo fala comigo no face que faço uma promoção pra você! Beiijos!

www.mundogarota.com
Meu blog de design: https://worldgirldesign.blogspot.com/