Dejame ser feliz

Mas, apesar do título, eu não tenho que pedir permissão. E para quem eu pediria, não é mesmo? Eu é quem preciso me permitir ser feliz... ainda que esta suposta definição, qualidade, palavra, me soe um tanto, digamos, vaga.
Sim, porquê, ao longo do tempo, e durante 2018 e 2019, eu fui me perdendo... aqui e ali, em cantos escuros de mim mesma... ou eu que "permiti" a falta de luz nesses cantos de mim mesma, me deixando pairar muito tempo na escuridão dos meus medos, traumas, tristezas e outras mazelas psicológicas, espirituais e pessoais. Ou tudo é a mesma coisa.

Assumir responsabilidade por si é uma tarefa árdua e diária, principalmente, num mundo, numa sociedade onde querem nos roubar de nós mesmos o tempo todo, seja através das redes sociais, que se tornaram tóxicas, em seu maior conteúdo, seja numa sociedade massacrante de consumo e de aparência, seja no momento medonho político que estamos vivendo. Nunca os fanáticos políticos e religiosos estiveram mais expostos do que agora. Só assim mesmo para que muitos possam ver o ridículo dos seus conceitos e visões xiitas da vida e de mundo.




Minha vida mudou muito em um ano. Até que são mudanças que vieram pouco a pouco para que eu vá me ajeitando, mas elas estão ocorrendo. Profissionalmente mudou muito. E, entre tantos câmbios, um dos que mais me tocou foi o tal do minimalismo. Eu, consumista em primeiro plano, nunca imaginei que um conceito pudesse ser tão impactante na minha forma de ser, ter e estar no mundo.

Enfim, como se diz em todos os livros espíritas, a vida joga pra ganhar. Nunca estamos sozinhos, e temos muito o que aprender e evoluir. O ego não sabe o que é melhor para nós, pois parte de uma premissa bem limitada, mas, nosso espírito que é imortal, esse está para aprender através das experiências, já que nossa missão é evoluir, cuidar a gente, rever crenças e valores. Sem dúvida que muitas experiências são bem mais "desafiadoras", mas não dá para tentar fugir do que é chato, ruim e difícil o tempo todo. O desafio mesmo é como encarar as tais situações e superá-las, sempre nos apoiando e respeitando, nos dando aquele carinho, amor e atenção que só a gente é capaz de nos dar, sem depender dos outros. E eu tenho me dado conta de cada armadilha... de cada papel de tonta que tenho bancado... mas quem nunca, né?

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