Somos Buscadores de Nós Mesmos

Todos somos buscadores de nosotros mismos. Y de vez en cuando tenemos que volver a trabajar nuestras vidas y significados.

E passamos a ser buscadores quando começamos a questionar o que realmente importa para nós, além dos apegos, das coisas, das pessoas, dos hábitos, do que a sociedade impõe. Nos tornamos buscadores de nós mesmos quando nos colocamos como prioridade essencial de nossa vida, tendo em conta que cada momento em nossa vida é um momento na eternidade, levando em conta, que somos Espíritos Imortais vivendo uma vida mortal, humana, dentro de um determinado tempo.

E ainda para os que não creem na imortalidade de alma, a proposta ainda é válida, pois precisamos, de qualquer forma, nos validar e validar o tempo que estamos aqui, seja trabalhando, estudando, caminhando na praia, apreciando uma tarde de chuva de uma janela qualquer, lendo um livro, apreciando a companhia da pessoa amada, brincando com nosso animalzinho de estimação.

E,  quem não tem crises, não é mesmo? Li num site de psicologia que a crise, de tempos em tempos faz parte, por quê precisamos nos questionar, fazendo um balanço do que vivemos até então. E que estranha a sensação de que, de repente, você acorda e está numa vida que parece não te pertencer... só que eu escolhi... ainda que tenha escolhido porquê era o que tinha, porquê não sabia escolher melhor. Quantas vezes eu pensei nisso... Ainda que me custe admitir, foram minha escolhas, minha forma de pensar e agir que me trouxeram onde estou. Gostando ou não. Lógico que há decisões muito importantes que fiz que fizeram e ainda fazem toda a diferença na minha vida, e que sou profundamente grata por estarem na minha vida.
Isso significa que há um longo trabalho pela frente e muita coisa precisa ser feita quanto à mim mesma. Devido à isso, então, passei a buscar em mim mesma e onde mais eu possa, ferramentas que me possibilitem viver uma vida melhor, mais rica e de acordo com meus valores que estão sendo renovados. Alguns hábitos estão sendo deixados para trás e outros novos estão sendo incorporados. Outros hábitos é uma questão de ajustes e reajustes.

Mas foi da crise, e uma crise muito profunda que começou em março, que resolvi mergulhar de vez nestas feridas e cicatrizes que ainda doem. Já fazia um auto-trabalho com florais de Bach, que estão sendo ajustados ao longo do tempo, e procurei a psicologia para me dar suporte numa fase em que, como "disse" no parágrado anterior, parece que a vida não mais me pertence, como se tivesse caído de páraquedas assim, aqui, do nada. Só que não foi assim. Novamente, foram de escolhas em escolhas que estou no ponto de agora.

A jornada apenas começou e, como disse a psicóloga, estou pronta para mudar. O processo de cura começou.

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